domingo, 29 de abril de 2012

Outra etapa do projeto: Livros - Viagens encantadas!!


Décimo terceiro Momento:
Contamos a história: O ursinho Apavorado!




Estimulamos o gosto e o hábito de ouvir histórias;
Instigamos o grupo a acompanhar a história através das ilustrações;
Produzimos um fantoche de um dos personagens da história;
Utilizamos giz de cera para colorir o fantoche;
Incentivamos  o reconhecimento das cores nomeando-as e estabelecendo relações com coisas, objetos próximos aos Pequenos;
Desenvolvemos a coordenação  e o senso estético através da pintura;
Montamos as partes e concluímos o fantoche;
Propomos que os Pequenos brincassem, imaginassem, manipulassem e explorassem o fantoche do Ursinho Apavorado;
Estimulamos narrativas utilizando o fantoche como personagem;


(Jaqueline Medeiros)

Mais etapas do projeto: Livros - viagens encantadas!

Décimo Momento: 
Confeccionamos a capa do livro: Amigos do mar!
Utilizamos uma esponjinha e pintamos de azul simbolizando o mar;
Trabalhamos o movimento de apreensão ao segurar a esponjinha;
Desenvolvemos a coordenação motora ao pintar no espaço delimitado;


 Décimo primeiro Momento: 
     Lembramos e cantamos as canções aprendidas na semana passada (Se eu fosse peixinho,   Caranguejo não é peixe, Como pode um peixe vivo...) fazendo os gestos;
     Realizamos colagem de papéis azuis que simbolizassem o mar abaixo dos animais carimbados   com as mãozinhas no livro: Amigos do Mar!
Trabalhamos movimentos de apreensão ao pegar os papéis na realização da colagem;
Identificamos e nomeamos a cor azul;
Estimulamos a cooperatividade e respeito ao realizar a atividade em grupo;
Desenvolver a coordenação ao respeitar os espaços delimitados para a colagem;
Incentivamos a dedicação, cuidado e capricho na realização do trabalho;


Décimo segundo Momento:
Produzimos uma história coletivamente a partir das ilustrações do nosso livro: Amigos do          mar;
Mostramos o livro como está ficando e sugerimos a criação de uma história;
Estimulamos a criatividade, imaginação e expressão oral;
Valorizamos a fala da criança;
Ampliamos o vocabulário e as narrativas dos pequenos;
Trabalhamos  sequência (começo, meio e fim);
Relacionamos imagens, contextos e textos;
A Prô registrou as ideias surgidas e organizou a história;
Contamos como ficou a história produzida ao grupo;

Amigos do Mar!!

No mar existe quatro animaizinhos que são muito amigos.
O peixe Ique, a carangueja Ketlin, o polvo Ana, e a tartaruga Andressa.
Eles são animais queridos, educados e obedientes que vão à escola todos os dias.
Adoram brincar juntos de bola, de carrinhos e bonecas.
Quando suas mamães permitem os quatro amigos nadam e passeiam  até a praia e lá se divertem muito junto às crianças.
No mar o que mais gostam e de conversar com seu tubarão, porque
ele é muito brincalhão e engraçado.

(Texto coletivo - Infantil I)

  









(Jaqueline Medeiros)

Brinquedos indicados para cada idade!!

Brincar é umas das melhores formas de estimular o desenvolvimento e o potencial de uma criança.

Apresentamos abaixo alguns brinquedos educativos indicados para cada faixa etária, que auxiliam no desenvolvimento da criança.


0 a 5 meses Chocalhos, brinquedos musicais, mordedores, brinquedos de berço, móbiles, livrinhos de pano ou plástico, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos.
6 meses a 1 anoBrinquedos flutuantes (patinhos de borracha que bóiam na água), cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações,  caixas ou brinquedos que se encaixam uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinquedos para martelar, empilhar e desmontar, brinquedos eletrônicos de aprendizado, mesa pequena com cadeirinhas na altura em que a criança possa alcançar os pés corretamente no chão, telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos que emitem sons por meio de botões de apertar, girar ou empurrar.
1 a 2 anosBrinquedos de variadas texturas (estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato), bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, livros e álbuns de fotografia com ilustrações dos familiares e objetos conhecidos, brinquedos de empurrar ou puxar, brinquedos de montar e desmontar. Os brinquedos devem ter cores vivas e não podem ser tóxicos.
2 a 3 anosBolas, muitos blocos de brinquedos para empilhá-los e colocá-los dentro de caixas, brinquedos de encaixar e desmontar, brinquedos musicais, carrinhos, bonecas, cavalinho de balanço, brinquedos para praia ou piscina, brinquedos de equilibrar um em cima do outro. Nesta idade deve-se ensinar a criança a organizar e recolher os brinquedos.
3 a 4 anosTriciclo, carrinho grande de puxar, aviões, trenzinhos, brinquedos infláveis, bolhas de sabão, caixas de areia com pás e cubos, cabaninhas, casas de bonecas, ferramentas de brinquedos, massinha de modelar, objetos domésticos, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos musicais de brinquedo como pandeiros, pianinhos, trombetas e tambores, brinquedos de montar e desmontar mais complicados, blocos de formas e tamanhos variados, jogos e quebra-cabeças simples, lápis de cor e papel para desenhar (círculos, bonecos, enumerar os elementos de uma ilustração, colorir), livros com diferentes ilustrações e histórias alegres.
4 a 6 anosEsta é a fase do mundo imaginário, sua criatividade está se desenvolvendo. Os brinquedo nesta fase devem auxiliar a criança a entrar no mundo da fantasia, por exemplo: dinheirinho de brinquedo, caixa registradora, casas de boneca com móveis, telefone, cidadezinhas, circos, fazendas com animais, materiais de papelaria, postos de gasolina, meios de transporte (caminhões, automóveis e pistas, motos, aviões, trens elétricos, barcos e tratores), instrumentos musicais e eletrônicos, jogos.  Nesta idade, a criança começa a sentir o que chamamos de medos infantis, como o medo do escuro, as bruxas, o bicho papão e outras coisas feias que impedem que a criança durma, desta forma recomendamos uma boneca ou um ursinho de pelúcia, que tem a função de ajudar as crianças a superarem esta fase.
acima de 6 anosJogos de tabuleiro, bolinhas de gude, pipas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bicicletas, patins, skate, jogos eletrônicos, de memória, videogames, patinetes, futebol de botão, laptops, brinquedos colecionáveis, chaveiros, brinquedos eletrônicos, jogos de cartas, kits, pistas de carrinhos, quebra- cabeças.


Fonte: http://www.estimulando.com.br/brinquedos.htm

Tenho grandes sonhos!!



“Quem sonha pequeno promove

 pequenas transformações, quem sonha

 grande tem prazer na caminhada. O dia-

 a-dia deixa de ser rotina para se

 converter em experiência/pegadas em

 direção ao sonho maior. Ninguém diz

 que é fácil, mas persistimos porque

 temos fé no sonho e, como você sabe

 quem tem fé... voa. “



(Maria Julia Paes da Silva)

sábado, 28 de abril de 2012

Dia 28 de abril - Dia da Educação



    Educação - formando o ser humano

    Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, educação é:
    "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social".
    O processo de educação começa com a família, quando os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como devem se comportar, a respeitar as outras pessoas. Ou seja, é o início da formação da criança, que aos poucos vai sendo preparada para a vida individual e em sociedade.
    Num segundo momento, entra em cena a escola. Tem início a etapa da instrução da criança, onde ela vai adquirir conhecimentos referentes a áreas do saber específicas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, entre outras. Mas o papel da escola na formação do indivíduo não fica restrito a esse tipo de informação. De certa forma, a escola vai dar continuidade ao processo que foi iniciado pela família, educando a criança e o adolescente também para a vida, através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania.
    E lembre-se: a boa educação é a base de uma nação consciente de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor para si e seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta qualidade de vida.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

É hora de dormir!!!

 As horas corretas de sono são importantes para a liberação do hormônio do crescimento. Crianças que seguem os horários dos adultos  e dormem pouco correm o risco de ter sérios problemas de desenvolvimento.

Isso ocorre porque o hormônio do crescimento é liberado nas fases mais profundas do sono. Quem tem sono ruim, na quantidade ou na qualidade, tende a ter déficit de crescimento. As horas de sono necessárias variam conforme a idade. Um recém-nascido, que está com o sistema nervoso em amadurecimento, precisa dormir até 20 horas diárias. Uma criança de três anos deve dormir 10 ou 11 horas durante a noite e tirar uma soneca no dia.
Não basta dormir o número de horas indicado, é preciso também ir para a cama na hora certa. O ideal é que as crianças pequenas se deitem entre as 19h30 e as 20h30. Certos hormônios só são liberados adequadamente no organismo quando se está acordado durante o dia e se dorme durante a noite. Há crianças que ficam acordadas até a meia-noite. Isso é muito prejudicial à saúde das crianças. Evidências científicas ligam a falta de sono a um maior risco de obesidade, diabete, doenças cardiovasculares e infecções.
A maneira mais fácil de perceber se a criança está dormindo pouco é observar como ela acorda. Quando está cansada, ela reluta a sair da cama e na primeira oportunidade que tem, ela encosta e dorme. Isso ocorre muito no trajeto da casa à escola, dentro do carro. Essas crianças podem ficar hiperativas e ter dificuldade de concentração. Também costumam ficar irritadiças e até agressivas. E, ao contrário do que ocorre com os adultos, tomar uma xícara de café não resolve o problema do sono.
Além dos benefícios à saúde, colocar o filho para dormir sempre na mesma hora é importante para o desenvolvimento psicológico da criança. É importante que a criança saiba que num momento ela vai tomar banho, depois pôr o pijama, depois jantar, depois brincar, depois escovar os dentes e depois dormir. Quando sabe o que vai acontecer depois, ela ganha segurança. É por isso que muitas crianças assistem ao mesmo desenho 20 vezes.
Se a mãe souber todas estas informações será muito mais fácil transmitir estas rotinas e necessidades ao filho. Acontece que muitos pais querem ficar mais tempo com os filhos, isto é legítimo e necessário, porém são os pais que devem se adaptar aos horários dos filhos e não vice-versa. Ser pai ou mãe, não significa dar afeto somente, significa colocar limites e promover rotinas saudáveis.
A criança deve dormir na mesma hora e ter seus "rituais" noturnos. Perto da hora de dormir, a família deve começar a apagar as luzes da casa e, se os pais forem ficar acordados, o volume da televisão deve ser baixado. Deve-se evitar atividade física antes de dormir, como brincar de luta, porque isso deixa a criança agitada. Refeições pesadas à noite devem ser evitadas. Às vezes ler uma história na hora de dormir é algo que as crianças gostam e reforça o vínculo com os pais.
Frequentemente a criança tem pesadelos a noite, especialmente por volta dos 3 a 5 anos. Os pais precisam tranquilizá-la levá-la para a cama, e se necessário ficar com ela até que volte a dormir.
A maioria das crianças tem o hábito de querer dormir com os pais,  e eles acabam cedendo nas primeiras vezes, mas isso não pode se tornar uma rotina. A solicitação da criança de dormir com os pais ocorrem em muitas famílias. "Quero dormir com vocês!" Este apelo precisa ser visto num primeiro momento como natural, como um não querer se desprender dos pais, ficar um tempo mais acordado, ter medo do escuro e assim por diante. Acontece mais entre 2 e 5 anos. O importante é que os pais aos poucos os orientem de forma tranqüila e firme, dizendo-lhes que da mesma forma que a criança tem objetos de uso pessoal, como escova de dente, talheres, ele também tem sua cama.
Para um melhor desenvolvimento infantil é necessário que os filhos tenham seu próprio espaço, ou seja, sua cama, seus objetos, seus brinquedos e que adquiram suas responsabilidades e autonomias de acordo com a idade, como escovarem os dentes, se alimentarem, se vestirem, tomarem banho e com o passar dos anos saírem sozinhos de casa. A partir desta idade, à medida que a criança vai crescendo é importante ser mais firme e não permitir que ele fique com os pais.
Se os pais cedem às vezes e não outras, isto deixará a criança confusa. Acontece muito em filhos únicos, nas famílias onde não há outras crianças e ele se sente sozinho, como excluído desta vida que os pais têm a dois na cama. A "vida dos pais na cama" é dos pais, não dos filhos, há situações nas quais uma criança não pode ser incluída e ela precisa apreender isto.
Algumas crianças trocam a noite pelo dia. Na fase pré-escolar e até a puberdade é preciso compreender porque a criança trocou a noite pelo dia. Às vezes as mudanças de pais, as viagens longas, as diferenças no fuso horário interferem na rotina do sono. É importante recuperar a rotina do sono avaliando o que fez afetá-la desta forma.
(Maria Cristina Capobianco) 

domingo, 22 de abril de 2012

Curiosidade é uma coceira de idéias - Rubem Alves


Eu estava com a cabeça quente. Queria descansar, parar de pensar. Para parar de pensar nada melhor que trabalhar com as mãos. Peguei minha caixa de ferramentas, a serra circular e a furadeira e fui para o terceiro andar, onde guardo os meus livros.
Iria fazer umas estantes. As tábuas já estavam lá. Nem bem comecei a trabalhar de carpinteiro e fui interrompido com a chegada da faxineira. Com ela, sua filhinha de 7 anos, Dionéia. Carinha redonda, sorriso mostrando os dentes brancos, trancinhas estilo afro.
O que se era de esperar numa menina da idade dela era que ela ficasse com a mãe. Não ficou. Preferiu ficar comigo, vendo o que eu fazia. Por que ela fez isso? Curiosidade. Curiosidade é uma coceira que dá nas idéias... Aquelas ferramentas e o que eu estava fazendo a fascinavam. Ela queria aprender.
‘O que é isso que você tem na mão?‘, ela perguntou. ‘É uma trena‘, respondi. ‘Para que serve a trena?, ela continuou. ‘A trena serve para medir. Preciso de uma tábua de um metro e vinte. Assim, vou medir um metro e vinte. Veja!‘
Puxei a lâmina da trena e lhe mostrei os números. Ela olhou atentamente. ‘Você já sabe os números?‘, perguntei. ‘Sei‘, ela respondeu. Continuei: ‘Veja esses números sobre os risquinhos. O espaço entre esses risquinhos mais compridos é um centímetro. Um metro tem cem centímetros, cem desses pedacinhos. Veja que de dez em dez centimetros o número aparece escrito em vermelho. É que, para facilitar, os centímetros são amarrados em pacotinhos de dez. Um metro é feito com dez pacotinhos de dez centímetros.. Um metro e vinte são dez desses pacotinhos, para fazer um metro, mais dois, para completar os vinte centímetros que faltam‘. Marquei um metro e vinte na tábua com um lapis me preparei para riscar a tábua.
Assim se iniciou uma das mais alegres experiências de ensino e aprendizagem que tive na minha vida. A Dionéia queria saber de tudo. Não precisei fazer uso de nenhum artifício de “motivação” para que ela estivesse motivada. O que a motivava era o fascínio daquilo que eu estava fazendo e das ferramentas que eu estava usando. Seus olhos e pensamentos estavam coçando de curiosidade. Ela queria aprender para se curar da coceira... Os Gregos diziam que a cabeça começa a pensar quando os olhos ficam estupidificados diante de um objeto. Pensamos para decifrar o enigma da visão. Pensamos para compreender o que vemos. E as perguntas se sucediam. Para que serve o esquadro? Como é que as serras serram? Porque é que a serra gira quando se aperta o botão? O que é a eletricidade?
Lembrei-me de Joseph Knecht, o mestre supremo da ordem monástica ‘Castália‘, do livro de Hermann Hesse ‘O jogo das contas de vidro‘. Velho, ao final de sua carreira, no topo da hieraquia dos saberes, ele se viu acometido por um enfado sem remédio com tudo aquilo e passou a sentir uma grande nostalgia: queria descer da sua posição para fazer uma coisa muito simples: educar uma criança, uma única criança, que ainda não tivesse sido deformada pela escola. Pois ali estava eu, vivendo o sonho de Joseph Knecht: a Dionéia, que ainda não fora deformada pela escola. Seu rosto estava iluminado pela curiosidade e pelo prazer de entrar num mundo que não conhecia.
Lembrei-me da afirmação com que Aristóteles inicia a sua Metafísica: ‘Todos os homens tem, por natureza, um desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até de sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais...‘
Acho que Aristóteles errou. Isso não é verdade dos adultos. Os adultos já foram deformados. Acho que ele estaria mais próximo da verdade se tivesse dito: ‘Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer...‘
Para as crianças o mundo é um vasto parque de diversões. As coisas são fascinantes, provocações ao olhar. Cada coisa é um convite.
Aí a Dioneia sumiu. Pensei que ela tivesse voltado para a mãe. Engano. Alguns minutos depois ela voltou. Estivera examinando uma coleção de livros. ‘Sabe aqueles livros, todos de capa parecida? Os três primeiros livros estão de cabeça para baixo.‘ Retruquei: ‘Pois ponha os livros de cabeça para cima!‘
Ela saiu e logo depois voltou. ‘Já pus os livros de cabeça para cima.‘ E acrescentou: ‘Sabe de uma coisa? O livro com o número 38 está fora do lugar.‘ Aí aconteceu comigo: fui eu quem ficou estupidificado...Ela, que não sabia escrever, já sabia os números. E sabia mais, que os números indicam uma ordem.
Fiquei a imaginar o que vai acontecer com a Dionéia quando, na escola, os seus olhinhos curiosos vão ser subtraídos do fascinio das coisas do mundo que a cerca, e vão ser obrigados a seguir aquilo a que os programas obrigam. Será possível aprender sem que os olhos estejam fascinados pelo objeto misterioso que os desafia?
Pois sabe de uma coisa? Acho que vou fazer com a Dionéia aquilo que Joseph Knecht tinha vontade de fazer...

Um bom motivo para frequentar a Educação Infantil!


Muitas pessoas acham que a função da escola de Educação Infantil é apenas ensinar conhecimentos como letras, números, cores, formas e músicas. Entretanto, entre outros objetivos, estas instituições também têm como grande função a sociabilidade da criança.

Socializar a criança parece ser um processo simples, mas traz em si inúmeros fatores que devem ser esclarecidos para se entender a importância das relações sociais ainda na primeira infância. O processo é simples, pois basta o bebê vir ao mundo para iniciar sua vida social. O contato com a família constitui o primeiro ambiente de interação e vínculos afetivos. Contudo, com o passar do tempo, a convivência só com adultos não é suficiente para o complexo desenvolvimento social da criança. Um exemplo claro disto é que dificilmente parentes ou familiares vão disputar um brinquedo com a criança.
É na escola que a criança amplia sua rede de relações. E é neste momento que grandes desafios e aprendizados estão por vir. Disputar, dividir e negociar materiais e brinquedos torna-se o primeiro e principal obstáculo encontrado pela criança ao iniciar sua vida escola. Um processo lento, porém profundo, vai aos poucos fazer com que as crianças nesta fase sintam a necessidade de regras de convivência e a importância de respeitá-las.
Já comum em muitas escolas, a organização dos grupos de acordo com a idade contribui para que as crianças passem pelos mesmos desafios ao mesmo tempo. Isso faz com que, juntas, as crianças busquem soluções que vão auxiliá-las neste processo. Entretanto, a presença de um profissional capacitado para orientar tal tarefa é fundamental.
É este profissional que, por muitas vezes, vai propor jogos e brincadeiras que exigem das crianças o respeito às regras de convívio social. O “esperar a vez” torna-se fundamental. Ao mesmo tempo em que a criança quer, sozinha, executar sua atividade durante uma brincadeira, ela precisa respeitar a vez do colega sem interferir ou querer fazer por ele.
A partir de atividades como esta, a criança vai, aos poucos, aprofundando sua concepção sobre si e sobre os demais. Isto se torna importante na medida em que constitui a base para a definição de sua individualidade e personalidade.
Conviver com outras crianças também propicia a descoberta de interpretar o ser interpretado. Sendo assim em inúmeras situações que ocorrem no cotidiano escolar, as crianças vão perceber que suas atitudes refletem no meio em que estão.
Momentos de contato com crianças de idades variadas também são fundamentais para o desenvolvimento social na infância. Observar como as crianças mais velhas agem e o que elas já são capazes de fazer oferece subsídios para o desenvolvimento da criança. Querer fazer aquilo que um amigo faz, motiva a criança a buscar o conhecimento para tal. É a partir daí que muitas teorias e práticas pedagógicas sócio-construtivistas se baseiam.
Perceber a importância da Educação Infantil no desenvolvimento das crianças em seus diversos aspectos, inclusive social, é permitir que a criança se reconheça como única e se desenvolva amplamente em um período em que todos aprendizados se solidificam e formam a base que vai sustentar essa criança pelo resto de sua vida.

sábado, 21 de abril de 2012

Novas etapas do projeto: Livros - viagens encantadas!


Quarto Momento:  
Leitura da Poesia de Elias José

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

UM LIVRO
É UMA BELEZA
É CAIXA MÁGICA SÓ DE SURPRESA

UM LIVRO
PARECE MUDO,
MAS NELE A GENTE
DESCOBRE TUDO

UM LIVRO
TEM ASAS
LONGAS E LEVES
QUE, DE REPENTE,
LEVAM A GENTE
LONGE,LONGE.

UM LIVRO
É PARQUE DE DIVERSÕES
CHEIO DE SONHOS COLORIDOS,
CHEIO DE DOCES SORTIDOS,
CHEIO DE LUZES E BALÕES
.
UM LIVRO
É UMA FLORESTA
COM FOLHAS E FLORES
E BICHOS E CORES
É MESMO UMA FESTA,
UM BAÚDE FEITICEIRO,
UM NAVIO PIRATA DO MAR,
UM FOQUETE PERDIDO NO AR,
É AMIGO E COMPANHEIRO.

Conversamos sobre a poesia;
Fizemos vários questionamentos e pensamos um pouco sobre o livro, como ele se apresenta, o que nele encontramos...;
Manipulamos e exploramos revistas;
Pesquisamos figuras  para ilustrar o poema ouvido;
Desafiamos o grupo para procurar a figuras pedidas;
Montamos um painel com a poesia e as figuras encontradas;

Quinto Momento: 
Contamos a história: O fantástico fundo do mar!
Conversamos  sobre a importância de estar em silêncio para  ouvir a história;
Recontamos a história através das ilustrações;

O Fantástico Fundo do Mar


Sexto momento: 
Cantamos a canção:

Peixe Vivo

Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Desenvolvemos a expressão oral e ativamos a memória com o canto;
Conversamos sobre o projeto de  produção de um livro: Amigos do mar!;
Utilizaremos tinta guache e o carimbo das mãozinhas para criar animais que vivem no mar ilustrando cada página do livro;
Iniciamos a confecção da primeira página - um peixe!;

(Aqui ainda os animais só com os carimbos das mãozinhas sem os acabamentos)

Sétimo momento:
 Cantamos  canções  relacionadas a animais do mar e realizamos gestos;
Instigamos os Pequenos a cantar, realizar os movimentos e se divertirem;
§  

 Se Eu Fosse Um Peixinho

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Tirava a Maria
Lá do fundo do mar
.
______________________________________

O Caranguejo

 

Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Ora, palma, palma, palma!
Ora, pé, pé, pé!
Ora, roda, roda, roda
Caranguejo peixe é!
Contamos a história: Caco o Caranguejo;
Caco, o caranguejo

Objetivamos despertar o gosto e o prazer em ouvir histórias;
Propomos que manuseassem e olhassem as ilustrações do livro contado;
Familiarizarem-se um pouco mais com o mundo literário;
Realizamos mais uma etapa do livro - a página do Caranguejo
Trabalhamos a paciência e o respeito sabendo esperar sua vez para fazer a atividade;
 

 (Prometo que disponho a foto logo. Esqueci de fotografar.)

Oitavo momento:
     Assistimos, cantamos e dançamos a música Ted Rock;
Aproveitamos o gosto do grupo pelo DVD XUXA 5 - CIRCO e exploramos a música Ted Rock;
Realizamos mais uma etapa da construção do livro: Amigos do mar - página do polvo;

                    (Aqui ainda os animais só com os carimbos das mãozinhas sem os acabamentos)

Nono Momento:
Realizamos a contação de história: 

A Tartaruguinha!!
Ouvi contar uma história.
Uma história engraçadinha.
Da tartaruguinha.

Houve uma festa lá no céu.
Mas o céu era distante.
E a tartaruguinha viajou,
Na orelha do elefante.

Quando a festa terminou,
A bicharada se mandou
Quem viu a tartaruguinha
Quem viu?
Lá do céu ela caiu.

São Pedro o céu varreu.
e dá pobrezinha se esqueceu.
Ela disse ai meu corpinho
Está todo de fora!
Como é que eu vou fazer Pai do Céu?
Como vou viver agora?

Pai do Céu juntou os caquinhos e colou
Mais bonita ela ficou....
(Autor desconhecido)

Listamos os nomes dos animais que vivem no mar;
Realizamos mais uma etapa de carimbo com a mãozinha na construção do nosso livro - a página da tartaruga;
(Aqui ainda os animais só com os carimbos das mãozinhas sem os acabamentos)

Ainda teremos outras etapas!! Assim que forem realizadas as postarei!

(Jaqueline Medeiros)
















Lembrar sempre!!




Viver tem que ser perturbador e 

intensamente. 

O que não faz você mover um músculo,

 estremecer, suar, desatinar, abrir um 

sorriso, descabelar, não merece fazer 

parte da sua biografia


(Martha Medeiros)

21 dicas para lidar com as birras - Não é fácil manter a calma nessas horas, mas algumas coisas podem ajudar!


21 dicas para lidar com as birras
Seu filho não está com fome, nem sono, nem nenhum outro desconforto, mas continua a chorar e se espernear. Seja porque foi contrariado ou só para chamar a atenção mesmo, toda criança faz birra em algum momento. Se seu pequeno te tira do sério, respire fundo, conte até dez (vinte, trinta...) e veja as 21 dicas que elaboramos junto com nossas leitoras para ajudar a restabelecer a ordem e dar fim ao show.
1. A primeira dica é bem básica mesmo: verifique se não tem algo realmente incomodando a criança, como sono, fome, frio, calor, dentes, dores e desconfortos em geral. Faça o check-up e, se identificar alguns dos fatores acima, tente resolvê-los.
2. Manter a calma e passar isso à criança ainda é o melhor jeito de lidar com as birras. Olhe nos olhos do pequeno, fale devagar e em um tom suave, mostrando que o comportamento dele não atinge o seu. Se o motivo para o show for querer chamar a atenção, tudo estará resolvido e sem você precisar se descabelar.
3. Mas se o motivo for uma implicância com outra criança pelo mesmo brinquedo, divida o tempo que cada uma passará com o mimo. Mas cronometre esse tempo e estipule um intervalo relativamente curto, que permita ao pequeno curtir o brinquedo, mas sem deixar a outra criança esperando muito tempo por ele. 
4. Dica da leitora Ana Marusia, do blog “Mãe Perfeita”. Em um acesso de raiva, não subestime, nem ridicularize a ira do pequeno. Ao invés de dizer “Está com raivinha, é?” ou “Ai, que mêda!”, prefira: “Olha, você tem todo o direito de estar com __________ (raiva, medo, frustração, chateação, ciúme, etc). Mas não pode machucar ninguém, nem se machucar”.
5. Mas apenas dizer não é o suficiente. É importante que a criança saiba que seus atos terão conseqüências, por menores que sejam. Nossa leitora Ana Marusia exemplifica: “Rabiscou ou rasgou o dever de casa? A criança vai ter que explicar à professora. Quebrou o brinquedo? Não vai ter reposição”.
6. Se o pequeno fez cara feia para alguma coisa, mande-o para o quarto dele e só o deixe sair de lá quando for capaz de esboçar um sorriso sincero. Não é tão fácil assim quando se está bravo ou chateado... 
7. Dica da leitora Carina Schwartzman. Dê um banho no pequeno. Na hora da birra pode ser um pouco complicado, mas em situações de estress, nada melhor do que um bom banho relaxante, principalmente se estiver perto da hora de dormir... Ele com certeza vai se acalmar.
8. Ensine seu filho a reconhecer os tons de voz que ele usa. Nomeie todos eles, como reclamão, alegre, atrevido, amoroso... Na hora da birra, mostre que ele está usando um tom que você não gosta. Reconhecer suas próprias entonações é um passo importante para um pedido de desculpas. 
9. Para evitar contestações do tipo “Por que eu tenho que fazer isso?”, crie uma rotina para a criança e envolva a família inteira nessa. É importante o pequeno ter certos “deveres diários” e entender que aquilo deve ser feito para que ele contribua com a família.
10. Em qualquer situação, ao invés de dizer “não”, tente fornecer alternativas para a criança. Responda, por exemplo, que ela pode assistir TV assim que guardar os brinquedos ou que pode comer chocolate depois de jantar. Use sempre o “sim” nesse casos, junto com a condicional. 
11. Se o choro não para, procure alguma coisa que acalme o seu filho. Os sons são bons aliados nessa hora, desde o barulho do aspirador de pó até uma música clássica.
12. No carro, o recurso sonoro também pode funcionar muito bem e evitar reclamações, principalmente no caso de viagens longas. E não precisam ser só músicas, CDs de histórias também costumam entreter as crianças. Se seu carro não tiver aparelho de som, experimente cantar junto com o pequeno.
13. Na hora de dormir, uma boa estratégia para o pequeno parar na cama sem espernear é dar a ele uma sacola e dizer que a cada noite que ele se deitar sem fazer birra, aparecerá uma surpresa dentro dela na manhã seguinte. Pequenos brinquedos, guloseimas ou mesmo uma foto do parque que vocês visitarão naquele dia ou do amigo que ele vai encontrar podem te ajudar a cumprir essa promessa. 
14. Outra boa dica para colocar a criança na cama é deixá-la escolher o máximo possível as pequenas tarefas que antecedem esse momento. Por exemplo, sempre pergunte: “Qual perna vai primeiro no pijama, direita ou esquerda?”; “Quantos minutos você quer que eu fique do seu lado, três ou cinco?”; “Deixo a porta só um pouquinho aberta ou bastante?”. Se sentindo no controle da situação, o pequeno poderá relutar menos. 
15. Dica da leitora Daniela Serres. Ao invés de colocar a criança de castigo ou no “cantinho da disciplina”, experimente fazer isso com um brinquedo querido dela. O prazo para o mimo ficar separado da criança deve variar conforme o tipo de birra feita.
16. Mudar o ambiente gera novas distrações para as crianças. Se seu filho está resmungando dentro de casa, por exemplo, diga para ele ir dar uma volta, nem que seja somente até o quintal. 
17. Na hora de fazer compras no supermercado, ocupe as crianças o suficiente para que elas não tenham tempo de ficar pedindo coisas. Deixe que elas peguem os produtos nas prateleiras, por exemplo, coloquem tudo no carrinho de um jeito bem ajeitado e deem um “ok” na lista.
18. Quando a briga é entre duas crianças, uma boa saída é fazê-las darem três abraços uma na outra. E se elas aproveitarem a oportunidade para se beliscarem, apertarem ou se machucarem de alguma forma, cinco minutos no sofá com as mãos dadas podem fazê-las pensar duas vezes antes de discutirem por bobeira. 
19. Com crianças de até dois anos de idade, é mais difícil descobrir o motivo da birra, quando há um. É comum elas se sentirem frustradas por não conseguirem dizer aos pais o que querem. Tente usar sinais e palavras-chaves com seu pequeno nessas horas, como “mais”, “fralda”, “leite”, “cansado”, etc.” 
20. Pode ser a última coisa que você deseja fazer, mas abraçar seu pequeno com força na hora da birra pode ser uma boa saída. Abraçar firme e sem dizer nada, apenas para demonstrar à criança que você está ali com ela e que a ama, mesmo que na situação presente você não esteja concordando com ela. Isso transmite segurança. 
21. Se não conseguir mesmo evitar a birra, tem uma dica bem simples, mas nem tão fácil assim de ser seguida: ignore a criança. Tentar explicar as coisas para ela nessa hora não vai adiantar em nada e pode até piorar as coisas. É como tentar ensinar a nadar uma pessoa que está se afogando. Qualquer conversa deve esperar a birra passar, então, vire as costas e saia andando.